segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
ARCADISMO
- Movimento artístico conhecido
como NEOCLASSICISMO;
- Retorno à Mitologia Grega.
O nome vem de Arcádia (lar do Deus Pan)
- Valorização do ambiente
pastoreio (figura do pastor imerso na natureza)
- Características: busca pela
simplicidade, tranqüilidade, razão, beleza, singeleza;
- Caráter reformista, fim da
aristocracia, pensamento científico.
Na Literatura: Tipos de
Textos:
- Poético: Preocupa-se com a
natureza, o ambiente pastoreio, a mitologia grega (beleza);
- Ideológico: Preocupa-se em
criticar os abusos da aristocracia (visão social);
- Principal Representante:
Cláudio Manoel da Costa
OBRAS:
Place des Voges (Paris): observar a presença da natureza, das formas geométricas e das linhas na arquitetura. |
"Beijo de Eros e Psiquê" de Cânova: observe a suavidade da silhueta e a expressão (ou falta de) no rosto de Eros. |
_________
Se sou pobre pastor, se não governo
Reinos, nações, províncias, mundo e gentes;
Se em frio, calma e chuvas inclementes
Passo o verão, outono, estio, inverno;
Reinos, nações, províncias, mundo e gentes;
Se em frio, calma e chuvas inclementes
Passo o verão, outono, estio, inverno;
Nem por isso trocara o abrigo terno
Dessa choça, em que vivo, co’as enchentes
Dessa grande fortuna: assaz presentes
Tenho as paixões desse tormento eterno,
Dessa choça, em que vivo, co’as enchentes
Dessa grande fortuna: assaz presentes
Tenho as paixões desse tormento eterno,
Adorar as traições, amor e engano,
Ouvir dos lastimosos o gemido,
Passar aflito o dia, mês e o ano.
Ouvir dos lastimosos o gemido,
Passar aflito o dia, mês e o ano.
Seja embora prazer; que ao meu ouvido
Soe melhor a voz do desengano
Que da torpe lisonja o infame ruído.
(Claudio
Manoel da Costa)
________
Para
cantar de amor tenros cuidados,
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento;
Ouvi pois o meu fúnebre lamento;
Se é, que de compaixão sois animados:
Já vós vistes, que aos ecos magoados
Do trácio Orfeu parava o mesmo vento;
Da lira de Anfião ao doce acento
Se viram os rochedos abalados.
Bem sei, que de outros gênios o Destino,
Para cingir de Apolo a verde rama,
Lhes influiu na lira estro divino:
O canto, pois, que a minha voz derrama,
Porque ao menos o entoa um peregrino,
Se faz digno entre vós também de fama.
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento;
Ouvi pois o meu fúnebre lamento;
Se é, que de compaixão sois animados:
Já vós vistes, que aos ecos magoados
Do trácio Orfeu parava o mesmo vento;
Da lira de Anfião ao doce acento
Se viram os rochedos abalados.
Bem sei, que de outros gênios o Destino,
Para cingir de Apolo a verde rama,
Lhes influiu na lira estro divino:
O canto, pois, que a minha voz derrama,
Porque ao menos o entoa um peregrino,
Se faz digno entre vós também de fama.
________
Sou pastor;
não te nego; os meus montados
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia dos meus gados;
Ali me ouvem os troncos namorados,
Em que se transformou a antiga gente;
Qualquer deles o seu estrago sente;
Como eu sinto também os meus cuidados.
Vós, ó troncos, (lhes digo) que algum dia
Firmes vos contemplastes, e seguros
Nos braços de uma bela companhia;
Consolai-vos comigo, ó troncos duros;
Que eu alegre algum tempo assim me via;
E hoje os tratos de Amor choro perjuros.
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia dos meus gados;
Ali me ouvem os troncos namorados,
Em que se transformou a antiga gente;
Qualquer deles o seu estrago sente;
Como eu sinto também os meus cuidados.
Vós, ó troncos, (lhes digo) que algum dia
Firmes vos contemplastes, e seguros
Nos braços de uma bela companhia;
Consolai-vos comigo, ó troncos duros;
Que eu alegre algum tempo assim me via;
E hoje os tratos de Amor choro perjuros.
Cláudio Manoel
da Costa
BARROCO
LINK DO SLIDE APRESENTADO EM SALA
- Movimento artístico em
decorrência da crise do Renascimento;
- O nome vem da perola negra.
- Principais características:
exagero, dramaticidade, detalhamento, busca pelas emoções, contradição.
- Tipos de conflitos: Deus X
Homem, Corpo x Alma, Sacro X Profano, Perdão X Pecado.
- Tempo: Vida curta,
efêmera. Carpe Diem (Aproveite o dia).
Na literatura: Tipos de
textos:
- Cultista: Objetiva a
reflexão. Sempre abre possibilidades para que o leitor conclua.
- Conceptista: Objetiva
convencer. Utiliza retórica e jogos de palavras para convencer o leitor.
- Principal Representante:
Gregório de Matos, o boca do inferno.
OBRAS:
"Davi" de Bernini: observe as expressões do rosto e os contornos do corpo. |
"O Rapto de Perséfone" de Bernini: observe as tensões marcadas nos corpos e a expressão de Perséfone |
"Fontana di Trevi" de Bernini, Salvi e Papa Clemente: teoria de Gaia, paganismo, vida, tempo curto |
Leia o poema de Gregório de Matos (abaixo) e observe a inversão de um discurso sacro para profano:
Via de prefeição é a Sacra Via,
Via do Céu, caminho da verdade;
Mas ir ao Céu com tal publicidade
Mais que à virtude o boto à hipocrisia.
O ódio é d’alma infame companhia,
A paz deixou-a Deus à Cristandade;
Mas arrastar por força uma vontade,
Em vez de caridade é tirania.
O dar pregões no púlpito é indecência:
[“]Qué de fulano?[“] e [“]Venha aqui sicrano![“],
Porque pecado e pecador se veja;
É próprio de um porteiro d’audiência;
E se nisto mal digo ou mal me engano,
Eu me sumeto à Santa Madre Igreja.
________
O todo sem a parte não é
todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo. (Gregório de Matos)
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo. (Gregório de Matos)
________
Para um homem se ver a si mesmo são necessárias três coisas: olhos,
espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se
tem espelhos e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há
mister¹ luz, há mister espelho e há mister olhos. (Pe. Antônio Vieira)
mister: necessidade de.
________
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trata a toda ligeireza
E imprime em toda flor sua pisada.
Ó, não aguarde que a madura idade
te converta essa flor, essa beleza,
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em
nada".
________
Ó caos confuso, labirinto horrendo,
Onde não topo luz, nem fio amando,
Lugar de glória, aonde estou penando,
Casa da morte aonde estou vivendo!
(Gregório de Matos)
________
Que és terra Homem, e em terra há de tornar-te,
Te lembra hoje Deus por sua Igreja,
De pó te faz espelho, em que se veja
A vil matéria, de que quis formar-te.
Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te,
E como o teu baixel sempre fraqueja
Nos mares da vaidade, onde peleja,
Te põe à vista a terra onde salvar-te.
(Gregório de Matos)
________
INCONSTÂNCIA DAS COISAS DO
MUNDO!
Nasce o Sol
e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se a tristeza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na inconstância.
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se a tristeza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na inconstância.
Gregório de Matos
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
domingo, 3 de novembro de 2019
Relato Pessoal ou Fábula
Olá, estudante...
Abaixo, há duas opções para uma produção textual. No primeiro link, você pode escolher fazer uma fábula e na segunda opção, um relato pessoal.
FÁBULA E O LABIRINTO DO FAUNO
RELATO PESSOAL E A PROCURA DA FELICIDADE
EXEMPLO DE FÁBULA:
A assembleia dos ratos (Monteiro Lobato)
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
– Acho — disse um deles — que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Moral da estória: falar é fácil; fazer é que são elas.
EXEMPLO DE RELATO PESSOAL
Vinha pela rua quando me deparei com minha professora de Matemática. Seria um encontro casual se fosse pelo fato de que eu deveria estar na sala de aula, naquele momento. Coloquei a mão na cabeça, sabendo que havia sido pego na lata. Já pensava nas desculpas que daria na direção da escola e em outras tantas para minha mãe em casa que costumava pegar na cinta cada vez que eu aprontava dessas. Já quase me ajoelhava quando a professora disparou:
- Eu não te vi, você não me viu. Ninguém viu ninguém!.
Voltou ela, de onde veio e eu a segui direto para a escola. Acho que nunca saberei porque a professora tentou cabular o próprio trabalho, mas eu sei bem porque estava faltando a aula: nunca gostei da professora de matemática. O engraçado é que depois desse dia, passei a olhá-la de outra forma. E pensei que a gente tinha mais em comum do que eu imaginava.
(relato de um aluno).
Abaixo, há duas opções para uma produção textual. No primeiro link, você pode escolher fazer uma fábula e na segunda opção, um relato pessoal.
FÁBULA E O LABIRINTO DO FAUNO
RELATO PESSOAL E A PROCURA DA FELICIDADE
EXEMPLO DE FÁBULA:
A assembleia dos ratos (Monteiro Lobato)
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
– Acho — disse um deles — que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Moral da estória: falar é fácil; fazer é que são elas.
EXEMPLO DE RELATO PESSOAL
Vinha pela rua quando me deparei com minha professora de Matemática. Seria um encontro casual se fosse pelo fato de que eu deveria estar na sala de aula, naquele momento. Coloquei a mão na cabeça, sabendo que havia sido pego na lata. Já pensava nas desculpas que daria na direção da escola e em outras tantas para minha mãe em casa que costumava pegar na cinta cada vez que eu aprontava dessas. Já quase me ajoelhava quando a professora disparou:
- Eu não te vi, você não me viu. Ninguém viu ninguém!.
Voltou ela, de onde veio e eu a segui direto para a escola. Acho que nunca saberei porque a professora tentou cabular o próprio trabalho, mas eu sei bem porque estava faltando a aula: nunca gostei da professora de matemática. O engraçado é que depois desse dia, passei a olhá-la de outra forma. E pensei que a gente tinha mais em comum do que eu imaginava.
(relato de um aluno).
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
RECUPERAÇÃO INGLÊS - WH QUESTION E FREQUENCY ADVERBS
Olá estudantes.
Conforme prometido, aqui está a recuperação paralela do conteúdo WH-QUESTION e FREQUENCY ADVERBS.
Clique no link abaixo:
RETAKE TEST - WH-QUESTION / FREQUENCY ADVERBS
Conforme prometido, aqui está a recuperação paralela do conteúdo WH-QUESTION e FREQUENCY ADVERBS.
Clique no link abaixo:
RETAKE TEST - WH-QUESTION / FREQUENCY ADVERBS
terça-feira, 27 de agosto de 2019
209 - ADVERBS - RETAKE TEST
Para quem não apresentou os vídeos, eis a recuperação paralela. Clique no link abaixo para acessar o formulário com a prova.
RECUPERAÇÃO PARALELA - ADVERBS
RECUPERAÇÃO PARALELA - ADVERBS
IMPERATIVE VERBS
Para quem não apresentou o vídeo, eis a recuperação paralela. Clique no link abaixo para acessar o formulário da prova.
RECUPERAÇÃO PARALELA - IMPERATIVE VERBS
RECUPERAÇÃO PARALELA - IMPERATIVE VERBS
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Number/Months/Dates
Months of the Year:
JANUARY
FEBRUARY
MARCH
APRIL
MAY
JUNE
JULY
AUGUST
SEPTEMBER
OCTOBER
NOVEMBER
DECEMBER
Dates:
January 1st (fist)
February 2nd (second)
March 3rd (third)
Abril 4th (fourth)
May 29 (twenty-nineth)
Days of the week:
MONDAY
TUESDAY
WEDNESDAY
THURSDAY
FRIDAY
SATURDAY
SUNDAY
JANUARY
FEBRUARY
MARCH
APRIL
MAY
JUNE
JULY
AUGUST
SEPTEMBER
OCTOBER
NOVEMBER
DECEMBER
Dates:
January 1st (fist)
February 2nd (second)
March 3rd (third)
Abril 4th (fourth)
May 29 (twenty-nineth)
Days of the week:
MONDAY
TUESDAY
WEDNESDAY
THURSDAY
FRIDAY
SATURDAY
SUNDAY
HUMANISMO E CLASSICISMO
TEXTOS TRABALHADOS:
TEXTO 1:
Comigo me desavim
Sou posto em todo perigo
Não posso viver comigo
Não posso fugir de mim
Com dor da gente fugia
Antes que essa assi crescesse;
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo,
Tamanho imigo de mim?
Autor: Sá de Miranda
TEXTO 2:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor
Camões
TEXTO 3:
“Ó meu amor! querida
esposa! A morte que sugou todo o mel de teu doce hálito poder não teve em tua
formosura. Não; conquistada ainda não foste; a insígnia da beleza em teus
lábios e nas faces ainda está carmesim, não tendo feito progresso o pálido
pendão da morte.”
Willian Shakespeare (Romeu e Julieta)
TEXTO 4:
Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e flechas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocaçoes
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Trecho de “Hamlet” de Shakespeare
TEXTO 5:
Mas ó tu, terra de glória.
S'eu nunca vi tua essencia,
Como me lembras na
Como me lembras na
Como me lembras na ausencia?
Não me lembras na memoria,
Senão na
Não me lembras na memoria,
Senão na
Não me lembras na memoria,
Senão na reminiscencia:
Que a alma
Que a alma é taboa rasa,
Que com a escrita doutrina
Celeste tanto imagina,
Que vôa da propria casa,
E sobe á
E sobe á patria divina.
Trecho de “Babel e Sião” de Camões
Comigo me desavim
Sou posto em todo perigo
Não posso viver comigo
Não posso fugir de mim
Com dor da gente fugia
Antes que essa assi crescesse;
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo,
Tamanho imigo de mim?
Autor: Sá de Miranda
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor
Camões
“Ó meu amor! querida esposa! A morte que sugou todo o mel de teu doce hálito poder não teve em tua formosura. Não; conquistada ainda não foste; a insígnia da beleza em teus lábios e nas faces ainda está carmesim, não tendo feito progresso o pálido pendão da morte.”
Willian Shakespeare (Romeu e Julieta)
Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e flechas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocaçoes
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
TEXTO 5:
Mas ó tu, terra de glória.
S'eu nunca vi tua essencia,
Como me lembras na
Como me lembras na
Como me lembras na ausencia?
Não me lembras na memoria,
Senão na
Não me lembras na memoria,
Senão na
Não me lembras na memoria,
Que a alma
Que a alma é taboa rasa,
Que com a escrita doutrina
Celeste tanto imagina,
Que vôa da propria casa,
E sobe á
E sobe á patria divina.
Trecho de “Babel e Sião” de Camões
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
IMPERATIVE VERBS - 1º 01, 1º 03, 1º 10
Hello! Students
Verbos imperativos são aqueles utilizados para dar um ordem.
Ex:
Largue a arma! (Drop your wepon!)
Arrume o quarto! (Clean your room)
Feche a porta! (Close the door)
O monstro está vindo. Corra! (The monster is comming. Run!)
A utilização destes verbos é fácil, pois basta tirar o TO para transformar um verbo do infinitivo para o imperativo:
Ex: You need to study (você precisa estudar) => Study more! (Estude mais!)
O desafio agora é escolher 5 verbos imperativos e criar um video com eles, contextualizando-os.
Entrega geral do vídeo é até dia 20/08.
LISTA DE VERBOS REGULARES:
Verbos imperativos são aqueles utilizados para dar um ordem.
Ex:
Largue a arma! (Drop your wepon!)
Arrume o quarto! (Clean your room)
Feche a porta! (Close the door)
O monstro está vindo. Corra! (The monster is comming. Run!)
A utilização destes verbos é fácil, pois basta tirar o TO para transformar um verbo do infinitivo para o imperativo:
Ex: You need to study (você precisa estudar) => Study more! (Estude mais!)
O desafio agora é escolher 5 verbos imperativos e criar um video com eles, contextualizando-os.
Entrega geral do vídeo é até dia 20/08.
LISTA DE VERBOS REGULARES:
INFINITIVE |
PAST SIMPLE /
PAST PARTICIPLE
| PORTUGUÊS |
To accept | Accepted | Aceitar |
To achieve | Achieved | Alcançar, realizar |
To act | Acted | Agir |
To admit | Admitted | Admitir |
To affect | Affected | Afetar |
To agree | Agreed | Concordar |
To announce | Announced | Anunciar |
To answer | Answered | Responder |
To appear | Appeared | Aparecer |
To apply | Applied | Aplicar |
To argue | Argued | Discutir |
To arrive | Arrived | Chegar |
To ask | Asked | Perguntar, pedir |
To attend | Attended | Comparecer |
To avoid | Avoided | Evitar |
To believe | Believed | Acreditar |
To call | Called | Chamar |
To carry | Carried | Carregar |
To cause | Caused | Causar |
To change | Changed | Mudar |
To close | Closed | Fechar |
To compare | Compared | Comparar |
To consider | Considered | Considerar |
To contain | Contained | Conter |
To continue | Continued | Continuar |
To count | Counted | Contar |
To cover | Covered | Cobrir |
To create | Created | Criar |
To dance | Danced | Dançar |
To decide | Decided | Decidir |
To define | Defined | Definir |
To determine | Determined | Determinar |
To develop | Developed | Desenvolver |
To die | Died | Morrer |
To discover | Discovered | Descobrir |
To enter | Entered | Entrar |
To exist | Existed | Existir |
To explain | Explained | Explicar |
To finish | Finished | Terminar / encerrar |
To follow | Followed | Seguir |
To happen | Happened | Acontecer |
To help | Helped | Ajudar |
To hope | Hoped | Esperar / ter esperança |
To hug | Hugged | Abraçar |
To imagine | Imagined | Imaginar |
To improve | Improved | Melhorar |
To include | Included | Incluir |
To introduce | Introduced | Introduzir |
To jump | Jumped | Pular |
To kill | Killed | Matar |
To kiss | Kissed | Beijar |
To live | Lived | Viver |
To mention | Mentioned | Mencionar |
To move | Moved | Mover |
To need | Needed | Precisar |
To note | Noted | Notar |
To notice | Noticed | Perceber |
To offer | Offered | Oferecer |
To open | Opened | Abrir |
To pass | Passed | Passar |
To play | Played | Jogar |
To prepare | Prepared | Preparar |
To prevent | Prevented | Prevenir |
To produce | Produced | Produzir |
To protect | Protected | Proteger |
To raise | Raised | Elevar |
To reach | Reached | Alcançar |
To receive | Received | Receber |
To recognize | Recognized | Reconhecer |
To reduce | Reduced | Reduzir |
To remember | Remembered | Lembrar |
To remove | Removed | Remover |
To represent | Represented | Representar |
To respond | Responded | Responder |
To return | Returned | Retornar |
To save | Saved | Salvar |
To seem | Seemed | Parecer |
To serve | Served | Servir |
To share | Shared | Compartilhar |
To sign | Signed | Assinar |
To sound | Sounded | Soar |
To stay | Stayed | Ficar |
To stop | Stopped | Parar |
To study | Studied | Estudar |
To suffer | Suffered | Sofrer |
To suport | Supported | Apoiar |
To touch | Touched | Tocar |
To travel | Travelled | Viajar |
To treat | Treated | Tratar |
To try | Tried | Tentar |
To use | Used | Usar |
To visit | Visited | Visitar |
To walk | Walked | Andar |
To want | Wanted | Querer |
To wash | Washed | Lavar |
To watch | Watched | Assistir |
To work | Worked | Trabalhar |
To worry | Worried | Preocupar-se |
LISTA DE VERBOS IRREGULARES:
INFINITIVE | PAST SIMPLE | PAST PARTICIPLE | TRADUÇÃO |
To be | Was | Been | Ser / Estar |
To become | Became | Become | Tornar-se |
To begin | Began | Begun | Começar |
To bite | Bit | Bitten | Morder / Roer |
To break | Broke | Broken | Quebrar |
To bring | Brought | Brought | Trazer |
To build | Built | Built | Construir |
To buy | Bought | Bought | Comprar |
To catch | Caught | Caught | Pegar / Apanhar / Surpreender |
To choose | Chose | Chosen | Escolher |
To come | Came | Come | Vir / Chegar |
To cost | Cost | Cost | Custar |
To cut | Cut | Cut | Cortar |
To do | Did | Done | Fazer / Executar |
To draw | Drew | Drown | Desenhar |
To drink | Drank | Drunk | Beber |
To drive | Drove | Driven | Dirigir |
To eat | Ate | Eaten | Comer |
To fall | Fell | Fallen | Cair |
To feed | Fed | Fed | Alimentar / Nutrir / Suprir / Sustentar |
To feel | Felt | Felt | Sentir / Tocar / Apalpar / Notar |
To fight | Fought | Fought | Lutar / Brigar / Disputar / Guerrear / Combater |
To find | Found | Found | Achar / Encontrar |
To fly | Flew | Flown | Ir de avião (para) / Voar |
To forbid | Forbade | Forbidden | Proibir / Impedir |
To forget | Forgot | Forgot | Esquecer |
To forgive | Forgave | Forgiven | Perdoar |
To get | Got | Got / Gotten | Obter / Receber / Adquirir / Comprar / Ganhar / Atingir |
To give | Gave | Given | Dar |
To go | Went | Gone | Ir |
To grow | Grew | Grown | Crescer |
To hang | Hung | Hung | Pendurar / Suspender / Enforcar |
To have | Had | Had | Ter / Ter de /Possuir / Manter |
To hear | Heard | Heard | Ouvir / Escutar |
To hide | Hid | Hidden | Esconder |
To hit | Hit | Hit | Acertar / Bater em / Atingir / Chocar |
To hold | Held | Held | Segurar / Agarrar / Pegar |
To hurt | Hurt | Hurt | Machucar / Ferir |
To keep | Kept | Kept | Manter / Guardar / Conservar / Continuar / Permanecer / Durar |
To know | Knew | Known | Saber / Conhecer / Compreender |
To lay | Laid | Laid | Deitar / Estender |
To leave | Left | Left | Deixar / Sair / Ir / Partir / Desistir / Abandonar |
To lend | Lent | Lent | Emprestar |
To let | Let | Let | Deixar / Permitir / Concordar |
To lie | Lay | Layn | Mentir / Enganar / Iludir |
To light | Lit | Lit | Acender / Iluminar / Incendiar / Inflamar / Clarear |
To lose | Lost | Lost | Perder |
To make | Made | Made | Fazer / Criar / Fabricar |
To mean | Meant | Meant | Significar |
To meet | Met | Met | Encontrar / Conhecer / Reunir-se com |
To pay | Paid | Paid | Pagar |
To put | Put | Put | Colocar / Pôr / Expor |
To read | Read | Read | Ler |
To ride | Rode | Ridden | Cavalgar / Montar / Pilotar (motos, bicicletas) |
To ring | Rang | Rung | Tocar / Soar / Telefonar |
To run | Ran | Run | Correr |
To say | Said | Said | Dizer / Afirmar / Declarar / Alegar / Proferir |
To see | Saw | Seen | Ver / Observar / Notar |
To sell | Sold | Sold | Vender |
To send | Sent | Sent | Enviar |
To shake | Shook | Shaken | Agitar |
To shine | Shone | Shone | Brilhar |
To show | Showed | Shown / Showed | Mostrar / Exibir / Indicar / Provar / Revelar |
To shut | Shut | Shut | Fechar / Tapar / Obstruir / Encerrar |
To sing | Sang | Sung | Cantar |
To sit | Sat | Sat | Sentar |
To sleep | Slept | Slept | Dormir |
To speak | Spoke | Spoken | Falar / Dizer / Declarar / Conversar / Exprimir / Discursar |
To spend | Spent | Spent | Gastar (dinheiro) / Passar (tempo) / Esgotar / Exaurir |
To stand | Stood | Stood | Ficar em pé / Aguentar / Levantar-se |
To steal | Stole | Stolen | Roubar |
To swim | Swam | Swum | Nadar |
To take | Took | Taken | Pegar / Tomar / Ocupar / Usar / Conduzir |
To teach | Taught | Taught | Ensinar |
To tell | Told | Told | Contar / Dizer / Falar / Narrar / Informar / Comunicar / Avisar |
To think | Thought | Thought | Pensar |
To throw | Threw | Thrown | Arremessar / Jogar / Atirar |
To understand | Understood | Understood | Entender |
To wake | Woke | Woken | Acordar / Despertar |
To wear | Wore | Worn | Vestir / Usar / Consumir |
To win | Won | Won | Ganhar |
To write | Wrote | Written | Escrever |