Olá, estudante...
Abaixo, há duas opções para uma produção textual. No primeiro link, você pode escolher fazer uma fábula e na segunda opção, um relato pessoal.
FÁBULA E O LABIRINTO DO FAUNO
RELATO PESSOAL E A PROCURA DA FELICIDADE
EXEMPLO DE FÁBULA:
A assembleia dos ratos (Monteiro Lobato)
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
– Acho — disse um deles — que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Moral da estória: falar é fácil; fazer é que são elas.
EXEMPLO DE RELATO PESSOAL
Vinha pela rua quando me deparei com minha professora de Matemática. Seria um encontro casual se fosse pelo fato de que eu deveria estar na sala de aula, naquele momento. Coloquei a mão na cabeça, sabendo que havia sido pego na lata. Já pensava nas desculpas que daria na direção da escola e em outras tantas para minha mãe em casa que costumava pegar na cinta cada vez que eu aprontava dessas. Já quase me ajoelhava quando a professora disparou:
- Eu não te vi, você não me viu. Ninguém viu ninguém!.
Voltou ela, de onde veio e eu a segui direto para a escola. Acho que nunca saberei porque a professora tentou cabular o próprio trabalho, mas eu sei bem porque estava faltando a aula: nunca gostei da professora de matemática. O engraçado é que depois desse dia, passei a olhá-la de outra forma. E pensei que a gente tinha mais em comum do que eu imaginava.
(relato de um aluno).
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